Ético 1 - definição. O que é Ético 1. Significado, conceito
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O que (quem) é Ético 1 - definição

Estádio Ético

Estádio ético         
Estádio ético é uma expressão criada pelo filósofo Sören Kierkegaard que representa um dos três estádios da existência por que pode passar o indivíduo ao longo da vida.
Naturalismo Ético         
Naturalismo ético (também chamado de naturalismo moral ou naturalismo definista cognitivista) Garner & Rosen 1967, p. 228 é a visão meta-ética que afirma que:
Movimento ético         
O Movimento Ético, também conhecido como Movimento da Cultura Ética, Movimento Ético Humanista ou simplesmente Cultura Ética, é um movimento ético, educacional e religioso cuja origem geralmente é atribuída a Felix Adler (1851-1933).From Reform Judaism to ethical culture: the religious evolution of Felix Adler Benny Kraut, Hebrew Union College Press, 1979 As organizações que integram o movimento são genericamente chamadas de "Sociedades Éticas", embora seus nomes possam incluir "Sociedade de Cultura Ética", "Sociedade para a Cultura Ética", "Sociedade Humanista Ética" ou outras variações que abordem a Ética como tema.

Wikipédia

Estádio ético

Estádio ético é uma expressão criada pelo filósofo Sören Kierkegaard que representa um dos três estádios da existência por que pode passar o indivíduo ao longo da vida.

O estádio ético é caracterizado pelo regramento da vida, pela busca de viver segundo a lei moral, pelas leis aceitas pela sociedade em que se vive. Desta forma o estádio ético é uma conformação ao universal e por isso mesmo é a realização do geral (realização da moral social).

Se no estádio estético o indivíduo vive apenas no instante do prazer como o sedutor, no ético ele vive na temporalidade das regras morais como o esposo (a figura representativa do estádio ético).

A vida do indivíduo no estádio ético é marcada pela continuidade porque sua existência não se desenvolve mais apenas com vários momentos isolados (sem conexão entre si) de prazer como acontece com o esteta. No estádio ético o indivíduo pode vislumbrar uma continuidade existencial ao lado de uma mulher e com sua família, realizando assim o ideal social. É exatamente por isso que, ao contrário do esteta, no estádio ético o indivíduo é marcado pelo ato máximo de comprometimento: o casamento com todas as suas implicações.

Não se deve pensar, porém, que no estádio ético o indivíduo renuncia ao prazer. O que ele faz é regrar o prazer dentro do casamento e das normas socialmente aceitas. Essas normas não são seguidas por ele como uma obrigação penosa, pois o ético se sente livre e se encontra justamente nessas normas.

Enquanto o esteta-sedutor vive a mercê de seus desejos e impulsos de forma totalmente amoral (indiferente a qualquer regra de agir moral) e, portanto, sem nenhum projeto a longo prazo de existência, o ético-esposo escolhe regras sólidas (porque universais) para construir sua vida.

O ético, ser social por excelência, é aquele que constrói a própria personalidade assimilando regras externas, é aquele que aceita e incorpora as regras sociais para assim realizar o geral.

Enquanto o último momento do estádio estético é o desespero (sentimento que surge como consequência da vida sem sentido do esteta e que impulsiona o indivíduo ao estádio ético), o último momento do estádio ético é o arrependimento (sentimento que surge como consequência da análise que o ético faz de sua própria vida, de sua subjetividade e que o impulsiona ao estádio religioso). Essa ruptura do segundo para o terceiro estádio é denominada como Salto de Fé, uma vez que não apresenta garantia racional para o indivíduo e o coloca em relação direta com o Absoluto (comprometimento com Deus, para Kierkegaard).

Dessa forma, o indivíduo passa (ou pode passar) por um verdadeiro itinerário existencial: do Estágio Estético (caracterizado pelo prazer), para o Ético (caracterizado pelo dever) e, através do Salto de Fé, para o Religioso (caracterizado pela fé).